domingo, 28 de janeiro de 2018

Câmara de Portimão trava instalação de paiol para pirotecnia

A Câmara de Portimão travou a intenção de um empresário em instalar um paiol destinado a receber material pirotécnico num terreno no sítio da Pereira.

O medo era o sentimento mais palpável na população do sítio da Pereira, em Portimão, desde que teve conhecimento do projeto do empresário de Cantanhede com vista a construir, num terreno próximo da localidade, um paiol destinado a receber contentores com material pirotécnico, que seria depois distribuído na zona Sul do País.

Os moradores estavam a preparar um abaixo-assinado e uma queixa no Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. Apesar do chumbo, os moradores continuam "assustados e revoltados com a possibilidade da construção de um paiol de material pirotécnico junto a uma zona urbana, onde residem muitas pessoas, algumas das quais idosas, num terreno a Sul do Autódromo Internacional do Algarve e de um hotel", referiu Ana Lourenço, de 44 anos, residente no sítio da Pereira, uma das subscritoras do abaixo-assinado.
Odília Fernandes e Ana Lourenço são duas das moradoras preocupadas depois da apresentação do projeto

Já José Nunes Lourenço, de 78 anos, diz que não quer "ter pirotecnia do outro lado da estrada" que passa junto à sua casa, a "cerca de 50 metros". E Maria Angelina, de 69, fala do medo "de poder haver uma explosão" e de possíveis "incêndios florestais".

Fonte da autarquia garantiu, contudo, que a intenção do empresário não vai passar do papel, porque depois de ser apreciado o projeto, chegou-se à conclusão de que "o terreno em causa não reúne condições" para a construção do paiol. O empresário terá desistido do projeto.

(Fonte CM)
(Foto Nuno Alfarrobinha)

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