Um médico de Albufeira, Albano Mendonça, foi condenado, no Tribunal de Portimão, a cinco anos de prisão, pena suspensa, por burla qualificada e falsificação de documento.
Um farmacêutico de Silves foi condenado a uma pena suspensa de dois anos de prisão por cumplicidade na burla do médico.
Outra farmacêutica foi absolvida por falta de provas.
O coletivo deu como provado que o médico, de 62 anos, passou mais de 300 receitas de medicamentos e exames em nome de utentes do Serviço Nacional de Saúde, sobretudo pensionistas, sem que estes tivessem sequer sido consultados. Usava os números de utentes do Centro de Saúde de Silves e da Extensão de Algoz, onde na altura trabalhava, bem como de uma clínica em Albufeira. Os medicamentos eram depois adquiridos pelo médico em farmácias em Silves e na Guia, as quais recebiam as comparticipações, que eram pagas pelo Estado através da Administração Regional de Saúde.
O Estado foi lesado em cerca de 20 mil euros, entre 1999 e 2001.
(Fonte CM)
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