"A presença de gaivotas nalgumas áreas da malha urbana está a revelar-se um incómodo", revelou a empresa municipal.
"A redução da disponibilidade alimentar irá contribuir para que o número de gaivotas na cidade diminua, indo estas procurar alimento fora dos núcleos urbanos", refere a EMARP, na publicação ‘Notícias do Ambiente’, que é enviada todos os meses, em conjunto com a fatura da água, para a casa dos consumidores portimonenses.
Além de pedir que as gaivotas não sejam alimentadas, a EMARP aconselha as pessoas a acondicionarem "corretamente o seu lixo", colocando-o "no contentor ou ilha ecológica". Isto porque esta ave tem uma "dieta alimentar bastante variada", que vai desde o "peixe até qualquer outro tipo de alimento, incluindo resíduos sólidos urbanos".
Segundo a empresa municipal, a proliferação destas aves está a causar "prejuízos" e "incómodos", dando como exemplo o "entupimento de algerozes com ninhos, penas e dejetos, bem como restos de comida que as gaivotas transportam para o topo dos edifícios", o que pode provocar "pequenas inundações e infiltrações em tectos e paredes das habitações".
Além disso, as gaivotas provocam "sujidade" e a "degradação da pintura das viaturas e do património construído com as suas fezes ácidas", explica a EMARP. E acrescenta que as aves podem manifestar "agressividade sobre as pessoas que se deslocam ao topo dos edifícios, terraços e mesmo varandas (mais frequente durante a época de nidificação)".
(Fonte CM)
(Fotos de Pedro Noel da Luz)
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