As obras estão paradas há quase duas semanas e ninguém dá sequer uma explicação", queixa-se Luís Duarte. Um sentimento de revolta que é partilhado pelos restantes moradores da rua da Pedra, na Pedra Mourinha, em Portimão, artéria que está a ser alvo de trabalhos de pavimentação e drenagem.
A câmara diz compreender as queixas da população e garante que está "a desenvolver todos os esforços para resolver o mais rapidamente possível o problema".
Maria Ferreira, que é proprietária de um minimercado, revela que está a sentir uma quebra de clientes "na ordem dos 80%", adiantando que teve de ser ela própria "a colocar umas paletes e tábuas para que as pessoas conseguissem atravessar a rua", atualmente esventrada.
"Eu tenho ido às consultas pelo meu marido que está acamado, porque nem sequer pode vir uma ambulância buscá-lo", queixa-se, por seu turno, Amália Mendes. "A gente não consegue passar de um lado para o outro", acrescenta António José, de 75 anos.
"Isto é inadmissível. São obras não do terceiro mas do quarto mundo", desabafa João de Deus, adiantando que os moradores admitem avançar com "um abaixo-assinado dirigido à câmara e mesmo recorrer a outras instâncias".
O vereador Filipe Vital reconhece que a obra devia ter sido concluída "a 2 de dezembro", mas "no dia 29 de novembro", o empreiteiro pediu a prorrogação do prazo "por 60 dias".
O pedido "está a ser analisado pelos serviços. Se houver razões ponderáveis, este será deferido, caso contrário serão aplicadas as penalidades definidas no contrato", diz o autarca.
(Fonte CM)
(Fotos de Pedro Noel da Luz)
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