Um homem de 48 anos vai começar a responder, em junho, no Tribunal de Portimão, pelo abuso sexual de duas filhas, gémeas. As jovens, que na altura do começo dos crimes tinham 15 anos, tinham nascido após uma relação fugaz e foram abandonadas pela mãe, numa instituição, pouco depois de nascerem. O homem acabou por saber que era o pai das menores e pediu a custódia de ambas, o que lhe foi concedido uma vez que a mãe se encontrava em parte incerta.
Com a gémeas à sua guarda, o homem "constrangeu-as a praticar com ele atos sexuais", refere a acusação, sublinhando que o arguido se "aproveitou da relação familiar com as vítimas". Os crimes começaram "em meados de 2015" e as autoridades acreditam que se prolongaram até à detenção do homem, pela Diretoria de Portimão da Polícia Judiciária, em março do ano passado.
As investigações tiveram origem numa denúncia anónima. O arguido, que estava desempregado, vivia com as menores e a atual mulher - de quem não tem filhos - num apartamento em Portimão. Aproveitava os momentos a sós para abusar das filhas. Este mês está prevista a realização de exames de personalidade às duas vítimas, agora já maiores de idade.
PORMENORES
Paternidade
Quando as gémeas nasceram a paternidade era desconhecida mas acabou por ser confirmada por testes de ADN. Foi então que o arguido pediu a guarda das menores, o que acabou por lhe ser concedido. As jovens ficaram a viver com o pai e a mulher dele, em Portimão.
Fortemente indiciado
Quando o homem foi detido, há um ano, a PJ de Portimão revelou que estava "fortemente indiciado" pela prática do crime de abuso sexual. Do processo constam mensagens elucidativas da situação enviadas pelas vítimas e para as vítimas.
(Fonte: cmjornal.pt)
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