domingo, 12 de junho de 2016

Parkalgar termina no 21º posto na Prova de Resistência de Portimão

A equipa portuguesa da Parkalgar foi hoje 21.ª classificada no Grande Prémio de Portugal, segunda prova do Mundial de motociclismo de resistência, após ter abandonado a cerca de 45 minutos do final da corrida em Portimão.

A equipa da GTM94 Yamaha venceu as 12 Horas de Portimão, iniciadas às 09:30, cumprindo 393 voltas ao circuito, seguida da Suzuki Endurance Racing Team, segunda classificada, também com 393 voltas, tendo a Honda Endurance Racing assegurado o terceiro lugar (389).

A equipa portuguesa da Parkalgar, dos pilotos Miguel Oliveira, Miguel Praia e Mathieu Lussiana, desistiu pouco antes das 21:00, após Oliveira a quebra da caixa de velocidades ter originado a queda de Oliveira, quando seguia no 15.º posto, cumprindo apenas 352 voltas.

Os 'azares' da Parkalgar, que saiu da quinta posição da grelha, começaram logo pela manhã, quando Matthieu Lussiana ficou sem gasolina ainda antes da passagem da primeira hora da corrida e quando seguia no pelotão da frente entre os cinco primeiros.

A Parkalgar regressou à corrida no último lugar e a três voltas dos líderes David Checa, Lucas Mathias e Niccolò Canepa, com Miguel Oliveira a assumir os comandos da Yamaha R1, conseguindo recuperar várias posições, sendo um dos pilotos mais rápidos a rodar no circuito algarvio, com o registo de 1.46,087 minutos, à média de 155,8 km/hora.

À passagem da quarta hora, com Miguel Praia em prova, a formação algarvia recuperou 16 lugares, mas aumentou em uma volta a distância para os líderes da GMT94 Yamaha.

Contudo, a sorte não acompanhou a formação algarvia nem o vice-campeão do Mundo em título de Moto3, Miguel Oliveira, que pouco tempo depois de realizar a sua segunda melhor volta, caiu, danificou a mota, fazendo com que a equipa regressasse à pista na 20.ª posição.

A Parkalgar viria novamente recuperar tempo e alcançar o 15.º posto, mas a cerca de 45 minutos do final da corrida, uma nova queda de Miguel Oliveira, originada pela quebra da caixa de velocidades, obrigou ao abandono da Parkalgar.

No final da corrida, os pilotos manifestaram-se "desiludidos com os problemas ocorridos ao longo dia, mas satisfeitos por terem dado tudo para dignificar a prova".

Para o diretor da Parkalgar, Paulo Pinheiro, "é tempo de analisar e avaliar todas as incidências da corrida", acrescentando que a equipa mostrou todo o seu potencial, ao recuperar de algumas situações menos positivas".


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