O Governo vai reverter a fusão das administrações dos portos de Sines e do Algarve, que tinha sido concretizada pelo executivo de Pedro Passos Coelho. A decisão de separar novamente as duas administrações portuárias vai ser anunciada esta sexta-feira pela ministra do Mar.
Ana Paula Vitorino desloca-se a Portimão para fazer o anúncio da reversão da fusão das administrações e para revelar as intenções do Governo relativamente aos portos algarvios que enfrentam sérias dificuldades, sobretudo após a quebra de produção da cimenteira de Loulé.
Os portos do Algarve, em Faro e Portimão, que empregam cerca de 30 trabalhadores, representam apenas 0,5% do volume de negócios da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) e, apesar dos investimentos feitos nos últimos anos, enfrentam uma situação difícil.
Em Setembro, o presidente da APS, entretanto substituído, dizia que “o porto de Faro não é negócio”, explicando que este porto de carga está dependente da actividade da cimenteira de Loulé, uma unidade industrial que tem vindo a enfrentar dificuldades e a reduzir a produção. João Franco referia que “é preciso arranjar uma solução se a cimenteira falhar” e apontava a reparação naval, a recolha de barcos e o uso para barcos de recreio como eventuais alternativas para evitar o encerramento do porto de Faro no futuro.
No caso do porto de Portimão, vocacionado para navios de cruzeiro, o cenário, quanto à viabilidade, não é muito melhor porque são necessários avultados investimentos de modernização. O cais precisa de ser ampliado para acompanhar o aumento da dimensão dos navios de cruzeiro nos últimos anos e esse investimento, num valor entre 12 a 35 milhões de euros, dificilmente poderá ser recuperado apenas pelo negócio dos cruzeiros. Além disso, a ampliação do porto de Portimão tem também implicações ambientais.
Depois da deslocação de amanhã ao Algarve, a ministra do Mar apresenta, na segunda-feira, ao lado do primeiro-ministro, o plano estratégico para os portos nacionais. António Costa e Ana Paula Vitorino vão apresentar o documento em Sines, no maior porto do país, cuja quota de mercado ultrapassa já a metade de toda a actividade anual nos portos portugueses.
Ana Paula Vitorino desloca-se a Portimão para fazer o anúncio da reversão da fusão das administrações e para revelar as intenções do Governo relativamente aos portos algarvios que enfrentam sérias dificuldades, sobretudo após a quebra de produção da cimenteira de Loulé.
Os portos do Algarve, em Faro e Portimão, que empregam cerca de 30 trabalhadores, representam apenas 0,5% do volume de negócios da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) e, apesar dos investimentos feitos nos últimos anos, enfrentam uma situação difícil.
Em Setembro, o presidente da APS, entretanto substituído, dizia que “o porto de Faro não é negócio”, explicando que este porto de carga está dependente da actividade da cimenteira de Loulé, uma unidade industrial que tem vindo a enfrentar dificuldades e a reduzir a produção. João Franco referia que “é preciso arranjar uma solução se a cimenteira falhar” e apontava a reparação naval, a recolha de barcos e o uso para barcos de recreio como eventuais alternativas para evitar o encerramento do porto de Faro no futuro.
No caso do porto de Portimão, vocacionado para navios de cruzeiro, o cenário, quanto à viabilidade, não é muito melhor porque são necessários avultados investimentos de modernização. O cais precisa de ser ampliado para acompanhar o aumento da dimensão dos navios de cruzeiro nos últimos anos e esse investimento, num valor entre 12 a 35 milhões de euros, dificilmente poderá ser recuperado apenas pelo negócio dos cruzeiros. Além disso, a ampliação do porto de Portimão tem também implicações ambientais.
Depois da deslocação de amanhã ao Algarve, a ministra do Mar apresenta, na segunda-feira, ao lado do primeiro-ministro, o plano estratégico para os portos nacionais. António Costa e Ana Paula Vitorino vão apresentar o documento em Sines, no maior porto do país, cuja quota de mercado ultrapassa já a metade de toda a actividade anual nos portos portugueses.
(Fonte: publico.pt)
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