Há pessoas que chamam ao hospital de Portimão o ‘hospital da morte’.
"Eu já testemunhei, este ano, lá dentro, fome, sede e falta de higiene. Estou aqui a fim de exigir mais meios para este hospital", disse no passado sábado à tarde, ao jornal, Denise Lopes, durante um protesto à porta daquela unidade de saúde, que reuniu várias dezenas de pessoas.
O protesto, que foi promovido através das redes sociais, visou contestar a forma como os cuidados de saúde são prestados na região e exigir a separação dos hospitais de Faro e de Portimão.
"Este hospital já abriu com falta de pessoal. É um problema recorrente. Mas agora fala-se em apostar no turismo de saúde. E é isto que temos para oferecer?", pergunta João Pires, promotor do protesto.
Já Pedro Mota, também da organização, sublinhou ser "urgente recuperar as mais-valias e os equipamentos que perdemos e foram para Faro, e melhorar as condições dos trabalhadores e utentes. Eu agora estou bem mas posso vir a ter um problema de saúde e vir para aqui e ficar num corredor, como acontece a tantos", salientou.
Também presente na manifestação, João Vasconcelos, do Bloco de Esquerda, destacou "a degradação do Sistema Nacional de Saúde e, em contrapartida, o reforço da saúde privada". Para o deputado, são "necessários mais médicos, mais enfermeiros e mais técnicos de saúde no hospital de Portimão".
Os manifestantes apelaram ao Governo para que "tome medidas efectivas para melhorar a saúde no Algarve".
(Fonte: cmjornal.pt)
(Foto: Nuno Alfarrobinha)
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