Nove meses depois da morte de Rodrigo Lapa, em Portimão, a Polícia Judiciária prepara-se para viajar para o Brasil para interrogar o principal suspeito do crime, o padrasto do jovem de 15 anos, que foi estrangulado. A diligência pode acontecer ainda este ano e está dependente das autoridades brasileiras.
Joaquim Lara Pinto viajou para o Brasil após o crime. Vive actualmente em Cuiabá e prestou voluntariamente declarações à Polícia Federal brasileira, na presença de um advogado, tendo sido libertado sem medidas de coação.
As autoridades brasileiras confirmaram que Joaquim Pinto "se apresentou na Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá", onde "prestou depoimento". O brasileiro entregou o passaporte e garantiu que está inocente. As declarações foram depois enviadas para as autoridades portuguesas via Interpol.
A carta rogatória enviada pelas autoridades portuguesas para o Brasil, através do Ministério Público, inclui uma lista de diligências que a PJ de Portimão pretende realizar naquele país, com principal destaque para o interrogatório do suspeito.
Os investigadores estão a preparar a viagem e a sua realização está apenas dependente da indicação da melhor data para a realização das diligências, que poderá ser definida em breve pelas autoridades brasileiras, que vão acompanhar todo o trabalho da PJ.
(Fonte: Correio da Manhã)
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