terça-feira, 12 de abril de 2016

Parquímetros na Praia da Rocha fazem disparar o número de queixas

A entrada em funcionamento de parquímetros na Praia da Rocha, no ano passado, fez disparar o número de queixas recebidas pela Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão (EMARP), que ficou responsável pela gestão do novo sistema.
Fotografia de Pedro Noel da Luz
 
Segundo o relatório e contas de 2015, a EMARP contabilizou 879 reclamações relativas a toda a actividade que desenvolve, enquanto no ano anterior o número tinha sido de 698 (subida de mais de 20%). Por tipo de queixa, o estacionamento surge destacado no primeiro lugar, com 269, representando quase um terço de todas as queixas.

O regime tarifado que foi implementado em diversas artérias da Praia da Rocha abrange 335 lugares. Os parquímetros funcionam durante a época de maior procura turística, entre Junho e Setembro.

"Considerando que este foi o primeiro ano de uma abordagem efectiva desta forma de gestão do espaço público, a sua implementação não foi isenta de compreensiva polémica", salienta a EMARP. A empresa realça, no entanto, que os resultados "foram bastante interessantes, tendo-se registado uma taxa de ocupação superior a 80% em Agosto".

Os fiscais da EMARP verificaram "87 208 veículos nas rondas rotineiras" e foram "emitidos 703 avisos informativos alertando para as irregularidades cometidas no âmbito do estacionamento", segundo consta do relatório e contas.

Os condutores que "estacionavam nas zonas tarifadas e não tinham o bilhete correspondente (6383) foram objecto de aviso de regularização de pagamento". A empresa municipal revela ainda que houve "1634 autos de notícia que transitaram para instrução dos processos de contraordenação, bem como para consequente decisão da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária".

FONTE DA NOTÍCIA

1 comentário:

  1. Por acaso quem governa a nossa câmara mora no concelho ao lado,tem um parque belíssimo a porta da sua vivenda a borla e não paga os impostos tal como a parvoíce por ela inventado(imposto para a protecção civil) e o IMI bem mais barato.

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