segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Morte de Rodrigo sem culpados um ano após o crime

Quase um ano depois da morte de Rodrigo Lapa, em Portimão, o principal suspeito do crime, o padrasto do jovem, que viajou para o Brasil, ainda não foi interrogado pela Polícia Judiciária. 

O menor, de 15 anos, desapareceu a 22 de Fevereiro do ano passado e o corpo foi encontrado dez dias depois, a poucos metros da casa onde vivia com a mãe e o padrasto, num descampado. O principal suspeito do crime, o brasileiro Joaquim Lara Pinto, viajou para o país de origem logo após Rodrigo Lapa ter desaparecido. A mãe sempre negou o envolvimento na morte do filho, no entanto as declarações prestadas mostraram algumas contradições. A mulher terá dito à PJ que ouviu gritos do filho quando o padrasto o surpreendeu à saída do quarto e alegou que só não fez nada porque teve medo de que o ex-companheiro lhe fizesse mal. 

O Ministério Público enviou uma carta rogatória com um pedido de cooperação das autoridades brasileiras para a realização de várias diligências requeridas pela PJ de Portimão, nomeadamente para interrogar o padrasto de Rodrigo Lapa. 

A viagem dos investigadores da PJ ao Brasil esteve para acontecer no final do ano passado mas continua dependente das autoridades brasileiras, que ainda não marcaram uma data para a realização da diligência. 

Joaquim Lara Pinto vive em Cuiabá e prestou voluntariamente declarações à Polícia Federal. Entregou o passaporte e garantiu que está inocente.

(Fonte: cmjornal.pt)

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