segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Nasceu um novo agrupamento do Corpo Nacional de Escutas em Portimão

O Corpo Nacional de Escutas (CNE) passou a contar, desde o passado sábado à noite, com 34 agrupamentos no Algarve, dia em que foi oficialmente aberto o Agrupamento 1398 Nossa Senhora do Amparo, de Portimão.


A abertura oficial teve início na eucaristia vespertina celebrada na igreja de Nossa Senhora do Amparo, sob a presidência do padre Frederico de Lemos, pároco local e assistente do novo agrupamento, concelebrada pelo padre Adelino Ferreira, assistente regional-adjunto do CNE, pelos padres Francisco Ferreira de Campos e Domingos da Costa, também párocos daquela comunidade, e pelo padre Manuel Coelho, pároco de Alcantarilha e Pêra.

Na homilia, o padre Francisco Ferreira de Campos desejou que o novo agrupamento escutista tenha a marca da esperança. “Espero que este agrupamento seja um sinal de esperança no Senhor que vem ao nosso encontro em todas as horas, um sinal de que O reconhece em cada momento”, afirmou, lembrando que “estar alerta é ver mais além”. “Aprender a ser escuteiro é, se calhar, viver sempre o mesmo com olhos de que é sempre diferente, ver o mesmo com outros olhos”, acrescentou o sacerdote da Companhia de Jesus (jesuíta).

Na eucaristia, em que fizeram as promessas de escuteiro lobitos (escuteiros entre os 6 e os 10 anos), exploradores (escuteiros entre os 10 e os 14 anos) e uma representante dos pioneiros (escuteiros dos 14 aos 18 anos), o sacerdote pediu ainda que os lenços que lhes foram entregues “sejam sinal daqueles que se querem amigos de Jesus, hoje e para todo o sempre”.

A celebração ficou também marcada pelo discurso do chefe regional do CNE que lembrou que o escutismo se assume com “a missão de contribuir para a educação dos jovens”. “O escutismo não existe isoladamente, é parte da comunidade e, como tal, tende a desenvolver o seu trabalho em parceria com outros indivíduos, organizações e instituições ao nível local, nacional e internacional, complementando valências e ofertas que possam contribuir para a missão de ajudar os jovens a crescer, atuando desta forma na formação de jovens como instituição de educação não formal e extra-escolar”, afirmou o chefe João Cercas Vicente.


Em nome da Junta Regional do Algarve do CNE agradeceu a todas as entidades, aos familiares dos escuteiros e, em especial aos padres daquela comunidade, pelos “diversos apoios concedidos” na formação daquele novo agrupamento. Agradeceu igualmente aos chefes e aos candidatos a dirigentes pelo “desempenho na formação dos jovens escuteiros que fizeram a sua promessa perante a comunidade” e pela “disponibilidade do serviço prestado para com o movimento” e “pela coragem de um pioneira, somente, fazer a sua promessa”. Aos pais e aos amigos dos novos escuteiros agradeceu o “contributo que têm vindo a dar”, bem como à comunidade em geral pelo seu apoio.


José Cercas Vicente congratulou-se ainda pela presença de diversos agrupamentos do CNE, particularmente a do 159 da Matriz de Portimão, que apadrinhou o novo filiado com a Ordem de Serviço Nacional 680 de 29 de setembro de 2017, bem como a participação de representações do núcleo de Lagoa da Fraternidade de Nuno Álvares e da Associação de Guias de Portugal.
O chefe do novo agrupamento, que também agradeceu à comunidade paroquial, aos familiares dos membros dos novos escuteiros, aos que vieram de vários pontos do Algarve, a diversas empresas pelos seus donativos e ao agrupamento tutor pelo apadrinhamento, considerou que “o escutismo está mais rico” com a abertura do 1398 e, particularmente, aquela paróquia.

“Ao longo deste ano em que nos inserimos tentámos sempre fazê-lo com humildade, respeitando todas as pessoas que já aqui estavam. Tentámos complementar, através do nosso movimento, o trabalho que estava a ser feito e esperamos ter contribuído para enriquecer mais ainda esta família que é a paróquia de Nossa Senhora do Amparo”, afirmou Joaquim Marques que já foi chefe do Agrupamento 383 de Monchique.


Aos novos escuteiros pediu que nunca se esqueçam do dia da sua promessa. “Tal como BP [Baden-Powell] nos diz, nosso fundador, «apegai-vos sempre à vossa promessa escutista mesmo depois de já não serdes capazes. E Deus ajude a proceder assim»”, disse-lhes.


O novo agrupamento, composto pela Alcateia (grupo de Lobitos) Santa Jacinta e São Francisco Marto, pela Expedição (grupo de Exploradores) Santa Madre Teresa da Calcutá, pela Comunidade (grupo de Pioneiros) São João de Brito e pelo Clã (grupo de Caminheiro) Santo Inácio de Loiola, tem sede no Centro Social Paroquial na Quinta do Amparo, que no sábado foi benzida e inaugurada.

No Algarve, o CNE conta com cerca de 2.410 elementos (cerca de 600 Lobitos, 600 Exploradores/Moços, 500 Pioneiros/Marinheiros, 250 Caminheiros/Companheiros e 397 dirigentes), de ambos os ramos: terrestres e marítimos.

(Fonte folhadodomingo.pt)
(Fotos de Samuel Mendonça)

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