“Acompanhado de uma belíssima mulher, o sujeito entrou na joalharia e mandou que ela escolhesse a jóia que quisesse, sem se preocupar com o preço. Examina daqui, experimenta uma, depois outra, ela finalmente decide-se por um colar de ouro com diamantes e rubis. Preço: 5.225€.
Ele manda embrulhar, saca um talão de cheques e começa a preencher. Assina, destaca e ao estendê-lo, percebe a fisionomia constrangida e preocupada do vendedor enquanto examina o cheque.
O cliente, então, num gesto de gentleman, toma a iniciativa:
O cliente, então, num gesto de gentleman, toma a iniciativa:
– Vejo que está a pensar que o cheque pode não ter cobertura, não é? É natural, eu também desconfiaria? Afinal, uma quantia tão grande… Tudo bem, façamos o seguinte: hoje é sexta-feira e o banco já fechou, você fica com o cheque e com a joia, na segunda-feira vai ao banco, levanta o dinheiro e manda entregar a joia lá em casa desta senhora, ok?
Cheio de mesuras e agradecimentos pela compreensão, o vendedor encaminha o casal até a saída, desejando-lhes um bom fim-de-semana. Na segunda-feira, o vendedor liga ao cliente para dizer-lhe que, infelizmente, deveria ter havido algum equívoco do banco pois o cheque não tinha cobertura. Ouviu, então, uma voz meio sonolenta:
Não há problema! Pode rasgar o cheque que eu já comi a gaja…”
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