Os combustíveis simples começaram ontem a ser comercializados em média dois a três cêntimos mais baratos do que os aditivados. Uma poupança que se anula já a partir de segunda-feira, com um aumento médio de 2,5 cêntimos a 3 cêntimos, quer da gasolina, quer do gasóleo.
A obrigatoriedade de comercialização de combustíveis sem aditivos – ou seja, como saem das refinarias – nos postos convencionais entrou ontem em vigor, com a maior parte das petrolíferas a apostar nas gamas ‘premium’ e a desativar as mangueiras do gasóleo e da gasolina normais.
A diferença entre os combustíveis simples e os aditivados, com excepção do preço, não é percetível aos consumidores. A Deco garante que os motores não mostram grandes diferenças e as marcas de carros também não fazem recomendações quanto ao combustível a usar.
Ou seja, os combustíveis simples, tal como os low cost vendidos pelos super e hipermercados, não prejudicam os veículos, porque todos têm de obedecer a a legislação em vigor.
A Deco divulgou, em novembro de 2012, um estudo ao gasóleo da Galp e ao do Jumbo e Intermarché. "O nosso estudo não encontrou diferenças significativas que justifiquem a diferença de preço entre as marcas", conclui a Deco. As várias marcas automóveis são unânimes, de acordo com a Lusa, em assegurar que quando o cliente compra um carro existem instruções específicas mínimas de utilização de gasóleo ou gasolina e que estas são cumpridas pelo mercado, desde que não adulteradas ou mal acondicionadas. A associação das petrolíferas garante que os preços praticados não poderão ser idênticos aos dos híperes.
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