Trata-se de um "alerta laranja", destinado a alertar a polícia, os organismos públicos e as organizações internacionais, na sequência "da morte de uma mulher no Reino Unido e de um francês ter ficado gravemente doente após ter consumido esta substância".
Habitualmente vendido sob a forma de um pó amarelo ou em cápsulas, o DNP encontra-se igualmente em creme, fazendo ainda parte da composição de alguns explosivos.
Os riscos ligados à sua utilização são aumentados pelas suas condições de fabrico ilegais, segundo a Interpol.
É produzido em laboratórios clandestinos "que não aplicam quaisquer normas de higiene", expondo "os consumidores a um risco acrescido de 'overdose' devido à sua falta de competências especializadas", adverte a Interpol.
Nos anos 1930, o DNP era utilizado para estimular o metabolismo e ajudar à perda de peso, mas foi retirado do mercado depois de ter causado várias mortes.
Divulgado a pedido do Departamento Central de Luta contra os Atentados ao Ambiente e à Saúde Pública (OCLAESP), do Ministério do Interior francês, o alerta foi difundido nos 190 países membros da Interpol.
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